Yasmin Franco e Adnan Ryad - Conjunto campeão do Ranking Salto ao cronômetro 2023
Zoe Cordeiro Zeld e Krystalina HCF - Conjunto vitorioso no Ranking de Salto Tempo Ideal 2023
Maria Eduarda Murbach Cestari - Conjunto campeão do Ranking Hipismo Rural com Cross 2023
Lucas Uliana Toledo e Krystalina HCF - Conjunto campeão do Ranking de Hipismo Rural sem cross 2023
Embora a origem do Cavalo Árabe ainda seja um mistério várias teorias tentam explicar seu surgimento.
Teria sido uma subespécie selvagem que assumiu com o tempo sua forma atual?
Teria o homem interferido nessa formação orientando cruzamentos entre várias subespécies.
Embora essas questões ainda sejam alvo de muitas investigações o certo é que existem evidências da presença do Cavalo Árabe já domesticado na Mesopotâmia há cerca de 4000 aC, onde hoje se localiza o Iraque.
Também não existem dúvidas de que o Puro-Sangue Árabe é a raça cavalar mais antiga do mundo, uma das primeiras que foram domesticadas e nenhuma outra se compara à sua inteligência, harmonia de conformação e beleza.
Mas não foi apenas por essas qualidades que o Cavalo Árabe resistiu à extinção.
Sua extraordinária capacidade como cavalo de guerra, sua velocidade, resistência e agilidade conquistaram povos e reinos em todo o mundo e esses reinos se esmeraram em mantê-las puras como forma de utilizar seu precioso sangue na criação de tropas para o exército e trabalho através do cruzamento com cavalos locais, dando origem a praticamente todas as raças que conhecemos hoje.
As tribos beduínas do deserto foram as grandes responsáveis pela domesticação e seleção genética das qualidades e da preservação da pureza racial do Cavalo Árabe.
Em 700 a.C. havia uma procura generalizada por ele em todo o Oriente Médio e Norte da África. Guerras eram iniciadas com o único fim de obtê-los em maior número possível.
As lutas se sucediam entre assírios, persas, povos das estepes em torno do mar Vermelho até o Egito. Joias, relevos em murais, pinturas em utensílios da época dessas regiões trazem a imagem do Cavalo Árabe muito semelhante a que conhecemos hoje e o integram como um componente de grande importância na cultura e na vida dos povos do deserto.
Um grande exemplo do símbolo que representa o cavalo na vida dos Árabes pode ser aferido na lenda muçulmana que narra a origem do Cavalo Árabe. A lenda conta que Maomé após uma longa caminhada mandou que soltassem os cavalos para tomarem água.
No entanto, antes que eles chegassem ao rio para saciarem a sede ele os chamou de volta, apenas cinco éguas pararam, e em vez de seguir retornaram atendendo ao chamado de seu senhor.
O profeta então abençoou a fidelidade e obediência dessas cinco éguas e com elas deu início a criação do Cavalo Árabe.
Os cavalos árabes tem sido destaque na ABHIR desde sua fundação, seja em provas de hipismo rural, modalidade que deu origem a associação, no Salto, no CCE (Concurso Completo de Equitação), ou nas provas de Top Riders, que testam toda versatilidade da raça.
O Cavalo Árabe é uma das raças que praticam muito bem o esporte e embora tenha limitações de altura o que a impede disputar pistas mais pesadas é um excelente cavalo para crianças e iniciantes devido sua leveza e maneabilidade.
Já muitos Anglos e Cruzas mais altos são importantes competidores em todas as modalidades.